A importância da rede de apoio para as mulheres viverem a maternidade com leveza
Mães de alunos do Salesiano explicam como conciliam a vida profissional e a maternidade

A gestação é uma graça de Deus concedida às mulheres, que são abençoadas com filhos e filhas durante a vida. Nesta jornada, as mamães recebem o auxílio da mãe de cristo, Maria. Ela é a guia para uma vida abençoada pelo Espírito Santo. Dessa forma, entende-se que a constituição da família está interligada a formação dos filhos de Deus.
Portanto, não se pode deixar que a mulher assuma a maternidade sozinha. Todos, inclusive a escola, fazem parte da jornada que é educar outro ser humano. Assim, forma-se uma rede de apoio para auxiliar as mães nesta linda missão.
De acordo com a psicóloga Jade Viturino, a rede de apoio materna significa ter pessoas para auxiliar quando a mãe sentir necessidade de ajuda. “É nesse momento que a rede de apoio escuta, participa e aconselha sem julgamentos. As mães também precisam de acolhimento e colo, principalmente, nos primeiros anos de vida dos filhos”, explicou.
Por outro lado, conforme a pesquisa “Mommys e Saúde Mental” de 2022, 34% das mães realizam as tarefas domésticas sozinhas. Sobre a saúde mental, 62,7% das mães afirmaram que têm uma sensação de vazio. Os sentimentos de sobrecarga e cansaço foram os mais lembrados pelas entrevistadas do estudo.
Segundo a jornalista Priscila Bitencourt, de 36 anos, é preciso equilibrar todas as partes da vida para conseguir dar conta de tudo. Ela é mãe da aluna da Educação Infantil Luiza Bitencourt e do João Bitencourt. “Na criação dos meus filhos, eu conto com a parceria do meu marido, o auxílio da minha sogra e a educação formal oferecida pelo Salesiano. Quando eu saía de madrugada para trabalhar, era meu marido que preparava a Luiza para ir à escola. Além disso, minha sogra me ajuda muito, como é importante a presença da avó na vida dos nossos filhos”, destacou.
Algumas atitudes são essenciais para encontrar um equilíbrio entre a maternidade, a vida profissional e a pessoal. Dentre elas estão: a incorporação do autocuidado na rotina; compartilhamento de tarefas domésticas com a rede de apoio; cultivar relacionamentos, fazendo pequenas pausas para sair com os amigos; praticar atividades físicas, como yoga, caminhadas, musculação e natação; fazer terapia para cuidar da saúde mental e organizar o tempo para praticar hobbies.
Conforme a servidora pública Sandra Nascimento, de 46 anos, as atividades de autocuidado e de lazer devem ser compatíveis com a rotina de cada mulher. Ela é mãe das alunas Sofia do Nascimento e de Júlia do Nascimento. “Cada mulher tem a sua rotina, algumas trabalham fora de casa e outras não. É possível ser mãe, ter vida pessoal e profissional. Claro, se as mulheres tiverem uma rede de apoio disponível”, afirmou.
Dom Bosco falou do amor e cuidado das mães para com os filhos. “As mães da terra nunca abandonam os seus filhos. O mesmo faz Maria que tanto ama os seus filhos ao longo da vida; com que ternura, com que bondade não irá ela protegê-los nos últimos instantes, quando a necessidade é maior?”.