Capacitação em Língua Brasileira de Sinais para funcionários
O Núcleo de Acompanhamento Neuropsicopedagógico Escolar - Nanpe realizou uma formação de Libras para 26 funcionários do Colégio Salesiano, com duração de 05 horas. O curso básico de Libras permite que haja compreensão entre ambas as partes.
Olá! Tudo bem? Bom dia! Como posso te ajudar? Qual é o seu nome? São perguntas comuns no cotidiano do ser humano, especialmente na área de recepção e atendimento. Mas, você já parou para pensar nos desafios que enfrentam as pessoas surdas ao comunicar-se com sinais e os ouvintes não entenderem?
Segundo o IBGE, cerca de 5% da população brasileira é surda, o que representa 10 milhões de pessoas; sendo que 2,7 milhões não ouvem nada e estima-se que a Libras (Língua Brasileira de Sinais) seja a forma de comunicação da maior parte desse contingente.
Por isso, o Núcleo de Acompanhamento Neuropsicopedagógico Escolar - Nanpe realizou uma formação de Libras para 26 funcionários do Colégio Salesiano, com duração de 05 horas. O curso básico de Libras permite que haja compreensão entre ambas as partes.
De acordo com a coordenadora do Nanpe, Clécia Souza, a divulgação da Língua Brasileira de Sinais na sociedade é muito importante para garantir a acessibilidade do surdo.
“A principal motivação para se pensar na formação em Libras é a Inclusão. O respeito à diversidade é uma ação empática, porque quando aprendemos a língua, abrimos oportunidades para a comunidade surda”, diz a neuropsicopedagoga Clécia.
Além disso, a coordenadora reforça que a falta de comunicação em Libras é um problema de acessibilidade e não orgânico. “É um problema social que vem de um contexto preconceituoso quanto à diversidade. Por isso a importância da formação, do conhecimento sobre a língua, sobre a história da comunidade surda. Quanto mais ouvintes aprenderem a língua, mais espaços e empatia serão gerados”, explica.
Para a estudante de psicologia e mediadora em sala de aula Christianne de Souza, a capacitação em Libras demonstra a empatia da instituição e a preocupação com a acessibilidade.
“Eu achei o curso muito bom, porque percebi a inclusão dentro da escola, na prática. E hoje tenho recursos básicos que me permitirão estabelecer uma comunicação simples com pessoas surdas”, manifesta a mediadora.