Page 37 - Revista Salesiano
P. 37

Maria Domingas Mazzarello     •     Maria Domingas Mazzarello     •     Maria Domingas Mazzarello      •     Maria Domingas Mazzarello     •     Maria Domingas Mazzarello     •     Maria Domingas Mazzarellofasso     •     São José Cafasso     •     São José Cafasso     •     São


                                                                  Santa Salesiana

 Santa Salesiana




             Um dia, andando pela estrada, teve uma visão misteriosa: viu um enorme
             edifício com muitas meninas. Elas corriam pelos pátios e Maria Mazarrello
             ouviu uma voz que lhe dizia: “Confio-as a ti”. De acordo com sua amiga

             Petronila, ela não podia mais ser camponesa. Por isso, a Santa Salesiana

             decidiu ser costureira para ensinar às meninas pobres a costurar.


             O Espírito Santo formou nela um coração materno. Maria Mazzarello era

             prudente e sábia, educou as meninas com amor preventivo. Aberta uma

             pequena oficina – como acontecera também com Dom Bosco –, Deus lhe
             enviou as primeiras órfãs, que ali se abrigaram. Chegaram também as
             primeiras colaboradoras.




             O Pe. Pestarino lhes daria o nome de Filhas da Imaculada. Em 1864, Dom
             Bosco foi a Mornese com seus jovens com o objetivo de abrir um colégio
             para os meninos do lugar. Maria olhou para ele e exclamou: “Dom Bosco

             é um santo, eu o sinto”. Dom Bosco visitou a oficina de costura das Filhas

             da Imaculada e ficou muito impressionado. Pio IX pediu a Dom Bosco
             que fundasse um instituto feminino.
 Maria Domingas Mazzarello


 Fundadora das Filhas de Maria Auxiliadora




 Maria Domingas Mazzarello nasceu em Mornese, na província de Ales-
 sandria, Itália, no dia 9 de maio de 1837. Dotada de força física inco-

 mum, desde menina trabalhou no campo com o pai José. Ele dizia:
 “Para que Deus não nos deixe faltar o pão, é preciso rezar e trabalhar”.

 Graças à educação profundamente cristã recebida em família, Maria
 fazia grandes sacrifícios para se encontrar diariamente com Jesus na

 Eucaristia: “Sem Ele não poderia viver”.



 Em 1860, o tifo chegou em Mornese. O confessor, Pe. José Pestarino,
 pediu-lhe que cuidasse de alguns parentes da família Mazzarello. Ma-

 ria aceitou. Pouco depois, ela também adoeceu. De repente, porém,
 viu-se curada. Embora sua força física tenha desaparecido, sua fé con-

 tinuava firme.
 José Cafasso
   32   33   34   35   36   37   38   39   40   41   42