Page 36 - Revista Salesiano
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Maria Domingas Mazzarello     •     Maria Domingas Mazzarello     •     Maria Domingas Mazzarello      •     Maria Domingas Mazzarello     •     Maria Domingas Mazzarello     •     Maria Domingas Mazzarellofasso     •     São José Cafasso     •     São José Cafasso     •     São


                                                                                                                                                                                         Santa Salesiana

                                        Santa Salesiana




                                                                                                                                    Um dia, andando pela estrada, teve uma visão misteriosa: viu um enorme
                                                                                                                                    edifício com muitas meninas. Elas corriam pelos pátios e Maria Mazarrello
                                                                                                                                    ouviu uma voz que lhe dizia: “Confio-as a ti”. De acordo com sua amiga

                                                                                                                                    Petronila, ela não podia mais ser camponesa. Por isso, a Santa Salesiana

                                                                                                                                    decidiu ser costureira para ensinar às meninas pobres a costurar.


                                                                                                                                    O Espírito Santo formou nela um coração materno. Maria Mazzarello era

                                                                                                                                    prudente e sábia, educou as meninas com amor preventivo. Aberta uma

                                                                                                                                    pequena oficina – como acontecera também com Dom Bosco –, Deus lhe
                                                                                                                                    enviou as primeiras órfãs, que ali se abrigaram. Chegaram também as
                                                                                                                                    primeiras colaboradoras.




                                                                                                                                    O Pe. Pestarino lhes daria o nome de Filhas da Imaculada. Em 1864, Dom
                                                                                                                                    Bosco foi a Mornese com seus jovens com o objetivo de abrir um colégio
                                                                                                                                    para os meninos do lugar. Maria olhou para ele e exclamou: “Dom Bosco

                                                                                                                                    é um santo, eu o sinto”. Dom Bosco visitou a oficina de costura das Filhas

                                                                                                                                    da Imaculada e ficou muito impressionado. Pio IX pediu a Dom Bosco
                                                                                                                                    que fundasse um instituto feminino.
                         Maria Domingas Mazzarello


                               Fundadora das Filhas de Maria Auxiliadora




                    Maria Domingas Mazzarello nasceu em Mornese, na província de Ales-
                    sandria, Itália, no dia 9 de maio de 1837. Dotada de força física inco-

                    mum, desde menina trabalhou no campo com o pai José. Ele dizia:
                    “Para que Deus não nos deixe faltar o pão, é preciso rezar e trabalhar”.

                    Graças à educação profundamente cristã recebida em família, Maria
                    fazia grandes sacrifícios para se encontrar diariamente com Jesus na

                                       Eucaristia: “Sem Ele não poderia viver”.



                    Em 1860, o tifo chegou em Mornese. O confessor, Pe. José Pestarino,
                    pediu-lhe que cuidasse de alguns parentes da família Mazzarello. Ma-

                    ria aceitou. Pouco depois, ela também adoeceu. De repente, porém,
                    viu-se curada. Embora sua força física tenha desaparecido, sua fé con-

                                                       tinuava firme.
        José Cafasso
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