Page 46 - Revista Salesiano
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São José Cafasso     •     São José Cafasso     •     São José Cafasso      •     São José Cafasso     •     São José Cafasso     •     São José Cafasso     •     São José Cafasso     •     São José Cafasso     •     São




                                                                   Santo do Mês







             Dos que se tornaram santos e fundadores de institutos religiosos, ele foi um
             sábio conselheiro espiritual. Seu ensinamento nunca era abstrato, baseado

             apenas nos livros utilizados no seu tempo. Mas nascia da experiência viva da
             misericórdia de Deus e do profundo conhecimento do espírito humano.

             Seu segredo era simples: ser um homem de Deus e fazer, nas pequenas ações
             cotidianas, “o que pudesse redundar na maior glória de Deus e em vantagem

             das almas”. Amava plenamente o Senhor, era animado por uma fé bem en-
             raizada, sustentada pela profunda e prolongada oração, além de viver uma

             sincera caridade para com todos.



             Conhecia a teologia moral, mas também conhecia profundamente as situa-
             ções e o coração do povo, de cujo bem se ocupava como o Bom Pastor. Todos

             os que tinham a graça de estar perto dele transformavam se em outros tantos
             bons pastores e válidos confessores. Muitos sacerdotes foram formados no

             Colégio e, depois, acompanhados espiritualmente por ele! Entre estes – como
             já foi dito – emerge São João Bosco, que o teve como diretor espiritual por

             25 anos, de 1835 a 1860; primeiramente, como clérigo, depois como padre e,
             enfim, como fundador.



             Todas as opções fundamentais da vida de São João Bosco tiveram São José

             Cafasso como conselheiro e guia, mas de modo bem preciso: Cafasso jamais
             tentou formar em Dom Bosco um discípulo “à sua imagem e semelhança” e

             Dom Bosco não reproduziu Cafasso; imitou-o, certamente, nas virtudes huma-
             nas e sacerdotais – definindo-o “modelo de vida sacerdotal” –, mas segundo

             as próprias disposições pessoais e a sua vocação.
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