Page 12 - Revista Salesiano
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ESPECIAL






        Relatos das mães do Salesiano


        De acordo com Dom Bosco “As mães da terra nunca abandonam os seus filhos. O

        mesmo faz Maria que tanto ama os seus filhos ao longo da vida; com que ternura,
        com que bondade não irá ela protegê-los nos últimos instantes, quando a necessida-

        de é maior?”.



        Para entender como é a rotina das mulheres que são mães e trabalham, escutamos
        4 mães de alunos da escola. Elas falaram sobre a experiência da maternidade, vida

        pessoal e profissional.



        Priscilla Bitencourt, de 36 anos, é a mãe da aluna Luiza Bitencourt, de 5 anos, da
        Educação Infantil, e do João Bitencourt. Ela é jornalista e apresentadora da TV Sergi-

        pe. Para Priscilla, ser mãe significa superação e renascimento. “De certa forma, nós
        temos a oportunidade de vivenciar várias experiências novamente através dos nos-

        sos filhos. Então, recebemos a missão de estar no lugar dos nossos pais, ensinamos
        valores e temos a expectativa das descobertas quando nossos filhos aprendem algo

        novo”, afirmou.

                                                  Salé News: Quais são os desafios que você en-
                                                  frenta para conciliar a maternidade e a vida

                                                  profissional?

                                                  Priscila Bitencourt: Quando eu tive minha filha com

                                                  31 anos, eu já tinha alguns anos de carreira e toda
                                                  uma trajetória profissional, que também fazem par-

                                                  te de mim. Quando voltei ao trabalho, muita gen-
                                                  te perguntava se era difícil deixar a minha filha em

                                                  casa. Realmente, é difícil, mas para ser a mulher
                                                  que dá exemplo para ela, preciso ser fiel às minhas

                                                  convicções e aos meus desejos como mulher. Eu
                                                  não posso anular minha existência enquanto indiví-

                                                  duo, para simplesmente ser mãe. Eu também valo-
                                                  rizo as mulheres que sonham e se dedicam somen-

                                                  te à maternidade. Eu respeito isso, porém, não é a
                                                  minha característica ou meu sonho.




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