Page 29 - Revista Salesiano
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Salé News: O que vocês aprenderam juntos com o surfe?

             Tiago Ribeiro: O surfe trabalha a mente e o corpo. Eu e minha filha somos pes-
             soas tranquilas. Acredito que aprendemos com o surfe a ter paciência e calma

             para lidar com situações difíceis.


             Salé News: Qual o ensinamento que você passou para Letícia e espera que

             seja mantido na formação da família dela?

 Tiago Ribeiro  Tiago Ribeiro: Eu sempre falo para ela ter muita paciência com certas pesso-
             as, no esporte e na vida pessoal. Explico que as pessoas têm seus erros e suas
 de Barros   qualidades.  É necessário  trabalhar  muito  a  mente  para vivermos  no  mundo

             atual. Sempre passo para minha filha abrir os olhos sobre os desafios positivos
             e negativos da vida. Até hoje, eu passo por coisas boas e ruins. Mas, eu sigo
 O técnico de intervenções da Carmo Energy, Tiago Ribeiro de Barros, é o pai   aprendendo.

 da aluna Letícia Cardoso Barros. Pai e filha surfam juntos há muito tempo.








 Salé News: Qual o significado da paternidade para você?

 Tiago Ribeiro: Eu amo minha filha, tudo que eu faço é pensando nela. Letícia é
 filha única, ela não dá trabalho nenhum e estuda de forma independente. Ser

 pai significa responsabilidade, amor e carinho. Ser pai é tão bom! Deus fez os
 filhos para os pais analisarem como a paternidade é gratificante. Eu só posso
 agradecer a Deus pela dádiva de ser pai de uma filha maravilhosa.



 Salé News: Quando você começou a surfar e de que forma você influenciou
 Letícia a surfar também?


 Tiago Ribeiro: Eu comecei a surfar com 11 anos, incentivado pelo meu irmão.
 Eu vivia no mar porque meu pai pescava. Hoje, eu tenho 45 anos e 15 dos meus
 sobrinhos também surfam. Eu sempre dizia que quando eu tivesse um filho,

 ele iria surfar comigo. Aí, Letícia nasceu e a primeira palavra que ela falou foi
 água. Letícia, com apenas dois anos, já aprendia técnicas de respiração e rece-
 bia orientações sobre não se afobar na água. Fiz isso com o intuito de treiná-la

 para surfar de verdade. O tempo passou, eu comprei um bodyboard pra ela ,
 que ficou apaixonada. Letícia foi criando o amor pelo surfe. Com 6 anos, ela já
 tinha uma pranchinha pequena. Hoje em dia, ela tem 17 anos e ainda surfamos
 juntos. Pra mim, não há coisa mais gratificante no mundo do que surfar com
 minha filha.
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